Resenha: Eleanor e Park - Rainbow Rowell

15 fevereiro 2020

   Olá, gatinhas e gatinhos!
   A resenha de hoje é de um livro emocionante e que me prendeu desde o início, além de ser o primeiro livro que leio da Rainbow Rowell. Então, sem demoras, vamos a resenha de Eleanor e Park!


Eleanor e Park - Rainbow Rowell




Título: Eleanor & Park
Autor: Rainbow Rowell
Editora: Novo Século
Gênero: Romance/Jovem Adulto
Páginas: 328
Ano: 2014

Sinopse

Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.



“Ela tinha o tipo de sorriso que você vê em um anúncio de pasta de dentes, onde você pode ver quase todos os dentes de alguém. ‘Ela deve sorrir o tempo todo’, ele pensou, o que fazia o rosto passar de estranho a bonito. Ele queria fazê-la sorrir constantemente.”

   A história de Eleanor e Park se passa nos anos 80 e começa no ônibus escolar, quando ela muda de cidade e vai estudar em uma nova escola. Eleanor, não é bem recebida no ônibus, surgem risadas, comentários sobre sua aparência e comentários sarcásticos. Isso a faz ficar com a autoestima ainda mais baixa. Ela acaba sentando-se com Park, e fica um clima embaraçoso entre os dois, e de início eles não se simpatizam. 
  Eleanor é ruiva com os cabelos encaracolados rebeldes, se acha gorda e usa roupas largas e masculinas, com cores chamativas e sempre está com acessórios diferentes. Ela é uma jovem simples, sem autoestima, insegura e não vê nada de beleza e de bom em si. 
  Park é mestiço, sua mãe é coreana e seu pai americano. Por causa de seus traços orientais, ele sente diferente de todos, sem beleza, e não se encaixa em nenhum grupo e lugar. Ele está sempre lendo quadrinhos no ônibus, e percebe que Eleanor também acompanha a leitura, assim ele passa a virar as páginas mais devagar, e depois acaba deixando quadrinhos para Eleanor em seu lugar no banco do ônibus para ela ler. Aos poucos, eles vão se aproximando e descobrem que gostam das mesmas bandas, e passam a ouvir músicas juntos. Park também grava músicas para que Eleanor ouça.
  Assim vai nascendo o amor dos dois, mas em meio a tudo isso tem o padrasto de Eleanor, que é autoritário, violento e está sempre bêbado, sua mãe é submissa e não o contraria, além da precariedade em que vivem.
  O amor dos dois se torna mais forte e eles namoram, mas escondido da família de Eleanor. Porém, algo doloroso acontece quando o padrasto de Eleanor descobre. 



O que achei do livro


  O livro é narrado em terceira pessoa, alternando os capítulos entre Eleanor e Park, mostrando a visão de cada um. Os capítulos são curtos, o que faz a leitura ser mais rápida.
  Como disse no início, foi um livro que me prendeu desde o começo. A leitura deste livro é rápida, leve e intensa, engraçada em muitos momentos e em outros tristes. É uma história profunda, nada clichê, com um final inesperado, que deixa com uma vontade de querer saber mais, de saber uma resposta.
  Eleanor me deixou com vontade de ajudá-la, de mostrar como ela é uma menina incrível e dar um "empurrãozinho" com Park. Fiquei com vontade de ajudar a família dela, principalmente a se livrar do padrasto.
   Gostei ainda mais do livro por se passar nos anos 80, mostra as músicas, bandas, HQs, e o amor dos dois sem ser nessa era digital, sem as facilidades para comunicar e sanar a saudade nos finais de semana.
   Por fim... Eleanor e Park se tornou uns dos meus favoritos! Indico a leitura.


  Já leu este livro? O que achou? 
  
  Beijos e até a próxima! 

Resenha: "Assassinato no Expresso do Oriente" - Agatha Christie

28 janeiro 2020

  Olá, gatinhas e gatinhos!
  Hoje a resenha é do livro da rainha do crime, Agatha Christie, o primeiro livro que leio da escritora.
 Será que eu gostei? Venha conferir!


Assassinato no Expresso do Oriente - Agatha Christie



livro/ romance policial/ mistério/ crime /adaptação cinematográfica




Título original: Murder on the Orient Express
Gênero: Romance Policial
Autor: Agatha Christie
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 189


Assassinato no Expresso do Oriente foi publicado originalmente em 1934.

Sinopse 

É perto da meia-noite quando a neve acumulada sobre os trilhos interrompe a jornada do Expresso Oriente, o mais famoso e luxuoso trem de passageiros do mundo, que liga a Ásia à Europa. A bordo, milionários, aristocratas, empregados – e um assassino. Porém, no mesmo vagão encontra-se ninguém menos que Hercule Poirot. Caberá ao meticuloso detetive investigar todos os passageiros e descobrir a identidade do ousado criminoso. Christie propõe um fascinante enredo nos moldes do clássico subgênero do “locked room” (“mistério do quarto fechado”), em que o crime ocorre num local isolado, e a suspeita recai sobre todos os presentes. Publicado em 1934, o romance foi levado com estrondoso sucesso ao cinema pelo diretor Sidney Lumet em 1974, com Albert Finney, Lauren Bacall, Sean Connery, Jacqueline Bisset e Ingrid Bergman no elenco – até hoje uma das mais aclamadas adaptações jamais feitas de um clássico da literatura de mistério.



Resenha



  Hercule Poirot, é um detetive belga aposentado, que foi chamado com urgência e está a caminho de Londres. Parecia ser fácil chegar lá, mas o trem, por algum motivo estranho, está lotado nesta época do ano, o que não costuma acontecer. 


 Uns dos passageiros do trem procura Poirot, dizendo que estava correndo risco de morte. Poirot recusa ajudá-lo, sendo bem sincero, dizendo que não gostou da cara de Ratchett. No outro dia, quando amanhece, Ratchett estava morto,  fora esfaqueado 14 vezes com diferentes perfurações.
Poirot, usa as células cinzentas e acaba descobrindo que Ratchett na verdade tinha outro nome, e sua verdadeira identidade era de um assassino, responsável por crimes brutais.
   
Poirot começa sua investigação, colhendo provas, e interrogando os passageiros e funcionários da companhia.  



 O livro é dividido em três 
partes: O Fatos, Os testemunhos e Hercule Poirot pára para pensar. 



 Não dei muitos detalhes sobre o enredo, pois quanto menos o leitor saber, mais irá se surpreender. E também, se o leitor for esperto, ele irá conseguir descobrir quem é o assassino, assim o final seria uma decepção. Não é maravilhoso ler um livro empolgante, que você surpreende do começo ao fim?!



O que achei do livro

  Sabe aquele livro que te prende desde a primeira página? "Assassinato no Expresso Oriente", foi assim comigo. Achei incrível a narrativa, a forma que a história foi se desenvolvendo, pois no início parecia que seria simples desvendar o mistério, mas a escritora conseguiu transformar a resolução em algo fantástico e complexo, isto que chama mais atenção no livro: a forma como o mistério vai se desenvolvendo. 

 Havia momentos que eu gostaria poder entrar na história e ajudar o detetive Hercule Poirot. Parecia que ficava cada vez mais impossível desvendar quem era o assassino, pois sempre vai surgindo novas perguntas, um detalhe aqui, outro ali, alguém que está mentindo. 

  A forma como a escritora descreve cada personagem é incrível, pois é bem detalhada, e não é feita somente da aparência física, mas também Poirot dá detalhes do que se passa na cabeça de cada um. 

     Um erro no livro foi não terem traduzido ou colocado notas de rodapé nas falas em francês, algumas dá até para entender o contexto, mas em outras é difícil. O livro também apresenta alguns erros de tradução e revisão, porém é apenas nisso que ficou a falha. 

   O livro me deixou com vontade de ler os outros da escritora, e também me despertou um encantamento por este gênero literário. 

  Peguei o livro na biblioteca da minha cidade, por isto ele está com tantas marcas de uso, com certeza passou por muitos leitores.  






  Já leram este livro, o que acharam? 
 Qual livro da Agatha vocês me recomendam? 

Beijos e até a próxima! 


Parceria - Lucas Barreto Teixeira

22 dezembro 2018

    Olá, gatinhas e gatinhos! Tenho a felicidade de anunciar a parceira com o escritor Lucas Barreto Teixeira, que lançou recentemente seu primeiro livro Lágrimas de Sangue e outros contos, que mostra diversas situações nos provocando reflexões.  

Venha conhecer um pouco mais sobre o escritor e sua obra. 




Lucas Barreto Teixeira 



Nasceu em agosto de 2000 na cidade do Rio de Janeiro, cenário de inspiração para diversas narrativas. Teve outros textos publicados e agora lança seu primeiro livro, Lágrimas de sangue e outros contos. Desde pequeno é apaixonado por literatura clássica, cinema, música e cultura popular, de onde tira suas influências. Em seu blog Caderno do Escritor escreve análises literárias, cinematográficas e filosóficas sobre arte e sociedade. 






LÁGRIMAS DE SANGUE
E Outros Contos






Paixões insanas, ressentimentos conjugais, sede de guerra, exploração humana, o diálogo constante entre a razão e o sentimento – ou entre o tangível e o sensorial. Lágrimas de sangue e outros contos é um livro sobre pessoas, em tempos históricos e locais geográficos variados, sem conexão entre si exceto pelo aparente descaso explorado em suas narrativas. Sem considerações românticas ou situações de puro épico, em cada conto os personagens são convidados a dialogar com o leitor, ilustrando de forma crua a situação em que vivem.

Para adquirirhttps://www.asabeca.com.br/detalhes.php?prod=8600&friurl=_-LAGRIMAS-DE-SANGUE--Lucas-Barreto-Teixeira-_&kb=8




  Em breve resenha do livro aqui no blog. Não deixe de conhecer o blog do escritor e o seguir em suas redes sociais para conhecer mais seu trabalho. 




Redes sociais: @barret_luc


Beijos e até mais! 

Resenha: Preciosa - Uma História de Esperança

02 junho 2018

   Olá, gatinhas e gatinhos! 

   A resenha da vez é do filme Preciosa - Uma História de Esperança, que me comoveu muito, ainda mais por narrar uma história real.



Preciosa - Uma História de Esperança


Data de lançamento: 12 de fevereiro de 2010
Duração: 1h 49min
Direção: Lee Daniels
Gênero: Drama
Nacionalidade EUA
Assista o trailer: Trailer Preciosa


  Preciosa Jones, tem 16 anos e vive em um ambiente cercado de maus tratos.  Sempre com a cara fechada, sem amigos e vítima de constantes bullyings, agressões verbais e violências dentro de sua casa. 
   Na escola, ela ocupa a última carteira e não tem amizade com nenhum colega, e também é esquecida pelos professores, desta forma ela não sabe ler e escrever. Preciosa está grávida pela segunda vez do seu próprio pai, fruto de abusos, do qual a mãe tem conhecimento desde o início.
Preciosa e professora Rain
Após ser expulsa de sua escola, por causa da gravidez, Preciosa é mandada para uma escola de ensino alternativo. Lá ela conhece a professora Rain, que será muito importante em sua vida. 
 Em meio a esse ambiente ela terá que reunir forças para conseguir um futuro melhor para ela e para os filhos. 



O que achei do filme


O filme mostra a importância de lutar por um futuro melhor e não desistirmos de nossos sonhos, superando nossas limitações, enfrentando nossos medos, se aceitando e tornando-se confiante. Tem momentos em que o filme é revoltante, pois sofremos junto com Preciosa, e torcemos para que ocorra o melhor. 

O que eu mais gostei foi a forma em que a professora Rain lecionava, o que foi muito importante para a vida dos alunos, e fez toda a diferença na vida de Preciosa. 

Mesmo depois de tudo que Preciosa passou, ela teve forças e lutou para se tornar uma pessoa melhor e uma verdadeira mãe para seus filhos. É um filme lindo, incrível, mas ao mesmo tempo triste, sofrido, e marcante, o qual recomendo muito. 

O filme é baseado no livro "Preciosa", escrito em 1996 pela americana Sapphire e publicado pela Editora Record, narrando uma história real. 


Filme disponível na Netflix. 

Já leram ou assistiram ao filme? Ou agora ele entrou para a lista de desejados? 
Conte para nós! ;)  
Beijos e até a próxima! 

Parceria - Dieison Jocemar Engroff

30 março 2018


  Olá, gatinhas e gatinhos! 

Tenho a honra e alegria de anunciar a parceria com o escritor Dieison Jocemar Engroff. 
Venha conhecer um pouco mais sobre este simpático e divertido escritor, que recentemente lançou o livro "Que Mico!", que nos proporcionou muitas gargalhadas e em breve terá resenha aqui no blog! 





Dieison Jocemar Engroff 



escritor, teen, infanto juvenil, livro, literatura teen, literatura nacional


Dieison Jocemar Engroff nasceu em 10 de agosto de 1987 (30 anos), em Humaitá, uma pequena cidade gaúcha hoje com 5 mil habitantes. É jornalista e recentemente foi considerado “Um dos melhores autores teen do Brasil”, título que, conforme ele mesmo conta, recebeu com muita honra de si mesmo diante do espelho do banheiro, enquanto fazia a barba.
“Que mico!” é o seu quarto livro, porém o autor considera como se fosse o primeiro, uma vez que os títulos anteriores tiveram tiragens pequenas e distribuição apenas entre amigos e escolas da região onde reside. Um deles é de lendas urbanas, A loira do banheiro e outras histórias de arrepiar, onde Dieison resgou doze lendas urbanas em formato de contos.

E-mail do autor: dieison.escritor@hotmail.com .


Sinopse “Que mico!”




Todo mundo tem daqueles parentes que são iguais à segunda-feira; a gente não gosta, mas não tem como escapar deles. Sempre há alguém que fala o que não deve, que faz piada sem graça, ou que paga de abobado nas redes sociais...
Essas situações hilárias e que rendem boas risadas a Rô compartilha com você! Ela quase morre de vergonha com cada mico e mancada cometidos por sua família, coitada! Os parentes dela, sem muito esforço, conseguem estourar todos os micômetros do planeta.
É tanto mico que provavelmente você irá terminar a leitura com a barriga doendo de tanto rir e dirá: “Ufa! Ainda bem que não foi comigo!”
Um livro de humor, que também aborda questões sérias como consumismo, separação dos pais e o típico constrangimento que muitos adolescentes sentem em relação ao pai e à mãe. É pra pensar e se divertir!




Em breve muitas novidades e não deixem de acompanhar sobre o trabalho do escritor e o livro "Que Mico!" 


Abraços e até a próxima!



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